- Pode começar por falar um pouco de si?
Meu nome é Bruna, tenho 17 anos e danço desde
os 5 anos. Natural de Rosário do Sul.
Minha história se confunde
com a dança a todo o momento, então considero impossível falar de mim sem mencioná-la.
Sempre fui extremamente expressiva e comunicativa (desde cedo sempre adorei
aparecer). Para vocês terem uma ideia,
pedi aos meus pais um palco de presente e a partir daí nunca mais parei.
Comecei dançando sozinha, por conta própria, como distração. Hoje além de
dançar por amor e para me sentir bem, faço parte de um projeto de minha escola
que é sobre dança.
- Como começou o interesse pela dança?
Quando li a pergunta
fiquei pensando por um bom tempo sobre como o interesse pela dança surgiu em
minha vida, mas a verdade é que em certo momento da minha infância senti a
necessidade de algo mais e assim passei a viver aquela arte que me encantava
muito enquanto assistia os bailarinos libertando-se e descobrindo-se nos palcos.
Para resumir: eu queria sentir aquela emoção também, queria me descobrir. E
quando me dei conta já estava criando coreografias e ensaiando meus amigos para
as apresentações de escola.
- Conte-nos suas maiores dificuldades quando começou a
fazer ballet?
Na verdade, a minha
modalidade de dança não é o ballet e para ser sincera não sei dizer ao certo em
que estilo de dança me enquadro.
Devido á minha deficiência
física, tive dificuldade de entender porque eu não podia dançar como as outras
meninas e depois que encontrei a minha forma de dançar tive que enfrentar o
medo e a insegurança, pois quando passei a fazer parte de um grupo de dança,
tivemos de descobrir juntos uma forma para que eu pudesse dançar, pois até
então só havia dançado sozinha. Esta minha nova fase foi e ainda é um grande
desafio e uma constante descoberta.
- Como apareceu o gosto e interesse pela dança?
A verdadeira origem do meu
gosto pela dança ninguém sabe dizer ao certo. Sempre gostei de música e sempre
imaginei inúmeras coreografias e assim meu interesse foi crescendo junto
comigo, o que era uma brincadeira de criança se tornou a minha maior paixão e
hoje posso afirmar que não consigo imaginar minha vida sem dançar.
- Qual coreografia não enjoa nunca de ver ou dançar?
A coreografia da minha
vida chama-se “Poesia em Movimento” e foi através dela que realizei meus
maiores sonhos e sei que realizarei muitos mais. Esta coreografia me mostrou a
verdadeira força da dança, que sou capaz de fazer coisas que jamais imaginaria e
a cada vez que eu a danço a amo mais e tenho certeza que mesmo dançando-a 1000
vezes a amarei mais e mais sem enjoar.
Dança sinônimo de: vida, descoberta,
libertação, amor, sonho, etc.
Dançar é descobrir-se
através do que o corpo quer dizer e deixar a emoção fluir e libertar-se de
qualquer impedimento, pois a dança me ensinou que tudo é possível desde que
realmente se queira.
- Para finalizar, deixe-nos uma mensagem.
Em primeiro lugar gostaria
de agradecer por esta oportunidade tão especial e aproveitar para agradecer ao
meu primeiro par Paulo Evandro Costa por tudo o que vivemos e á Companhia de
Danças Plácido de Castro pela forma como fui acolhida quando tudo começou e
pelo belo trabalho que estamos desenvolvendo juntos.
A dança é uma das artes mais libertadoras que
existem, então aproveito para dizer a vocês que se permitam sonhar... Dance
descubra-se! Publicidade
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