quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A Bailarina que supera seus limites.



- Pode começar por falar um pouco de si?

Meu nome é Bruna, tenho 17 anos e danço desde os 5 anos. Natural de Rosário do Sul.
Minha história se confunde com a dança a todo o momento, então considero impossível falar de mim sem mencioná-la. Sempre fui extremamente expressiva e comunicativa (desde cedo sempre adorei aparecer).  Para vocês terem uma ideia, pedi aos meus pais um palco de presente e a partir daí nunca mais parei. Comecei dançando sozinha, por conta própria, como distração. Hoje além de dançar por amor e para me sentir bem, faço parte de um projeto de minha escola que é sobre dança.


- Como começou o interesse pela dança?

Quando li a pergunta fiquei pensando por um bom tempo sobre como o interesse pela dança surgiu em minha vida, mas a verdade é que em certo momento da minha infância senti a necessidade de algo mais e assim passei a viver aquela arte que me encantava muito enquanto assistia os bailarinos libertando-se e descobrindo-se nos palcos. Para resumir: eu queria sentir aquela emoção também, queria me descobrir. E quando me dei conta já estava criando coreografias e ensaiando meus amigos para as apresentações de escola.

- Conte-nos suas maiores dificuldades quando começou a fazer ballet?

Na verdade, a minha modalidade de dança não é o ballet e para ser sincera não sei dizer ao certo em que estilo de dança me enquadro.
Devido á minha deficiência física, tive dificuldade de entender porque eu não podia dançar como as outras meninas e depois que encontrei a minha forma de dançar tive que enfrentar o medo e a insegurança, pois quando passei a fazer parte de um grupo de dança, tivemos de descobrir juntos uma forma para que eu pudesse dançar, pois até então só havia dançado sozinha. Esta minha nova fase foi e ainda é um grande desafio e uma constante descoberta.

- Como apareceu o gosto e interesse pela dança?

A verdadeira origem do meu gosto pela dança ninguém sabe dizer ao certo. Sempre gostei de música e sempre imaginei inúmeras coreografias e assim meu interesse foi crescendo junto comigo, o que era uma brincadeira de criança se tornou a minha maior paixão e hoje posso afirmar que não consigo imaginar minha vida sem dançar.

- Qual coreografia não enjoa nunca de ver ou dançar?

A coreografia da minha vida chama-se “Poesia em Movimento” e foi através dela que realizei meus maiores sonhos e sei que realizarei muitos mais. Esta coreografia me mostrou a verdadeira força da dança, que sou capaz de fazer coisas que jamais imaginaria e a cada vez que eu a danço a amo mais e tenho certeza que mesmo dançando-a 1000 vezes a amarei mais e mais sem enjoar.



- Pra você dançar é?
Dança sinônimo de: vida, descoberta, libertação, amor, sonho, etc.
Dançar é descobrir-se através do que o corpo quer dizer e deixar a emoção fluir e libertar-se de qualquer impedimento, pois a dança me ensinou que tudo é possível desde que realmente se queira.

- Para finalizar, deixe-nos uma mensagem.

Em primeiro lugar gostaria de agradecer por esta oportunidade tão especial e aproveitar para agradecer ao meu primeiro par Paulo Evandro Costa por tudo o que vivemos e á Companhia de Danças Plácido de Castro pela forma como fui acolhida quando tudo começou e pelo belo trabalho que estamos desenvolvendo juntos.
A dança é uma das artes mais libertadoras que existem, então aproveito para dizer a vocês que se permitam sonhar... Dance descubra-se!  


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